Devolva Meu Mundo

Devolva, por favor, meu mundo

Aquele onde, não sentia tua falta

Naquele, onde o ódio era inútil

Onde o amor nem lacera, nem maltrata

Devolva-me ao mundo em que vivia

Sinto falta, do aroma de teus campos

Sinto falta de teus desastrosos encantos

E do viver que em meus olhos, ainda havia

Devolva-me, então, a minha vida

Quem te deu o direito de ser dona dela?

Quem te fez senhora, quem fez-me serviçal?

Devolva, a paixão que foi mais bela

Da minha dor, que agora foi convertida

Nesse brilho do desamor eternal