(Dez)Amores

De tantas vezes, desamar, já desisti

De alcançar aquele amor puro e eterno

Pois os versos de amor que escrevi

Perderam-se nas linhas vazias de meus cadernos

Algumas, foram rasgados por revolta

Outras desperdiçadas por acaso

Outras, espalhei pelos amores a minha volta

Sem que,pudessem entendê-los ou guardà-los

Mas pelo amor que ofertei já, vezes tantas

E pelas tantas vezes que chorei

Dentro de mim, existe ainda um confronto

Pois, sozinho, e lacerado seguirei

Com o vento,que com as folhas se encanta

Enquanto meu próprio amor, ainda não encontro