A valsa

Não te quero como uma rosa que nasce em meio à tempestade,

Ou o sol depois das longas noites de inverno, onde o sangue esfria,

Quero-te como o orvalho que repousa suave em cada folha de vida,

Arvorada em minha natureza que busca em ti o solo da felicidade.

Quero-te como a cura da doença, como se quer e tem fé na crença,

Sem barreira de tempo e de espaço, infinitamente, a todo o momento.

E graças ao teu carinho, quero o silêncio ao dormir em tua presença,

Como se quer o café ao acordar e o abraço ao sair de casa no vento.

Quero-te assim sem saber como, nem quando, nem onde ou por quê?

Quero-te sem fronteiras, sem guerras, simplesmente, sem dúvidas,

Sem remorsos, com a certeza que tem aquele que luta a boa luta.

E sem precisar razão, ideologia ou pensamento, quero o sentimento,

Que repousa forte em meu peito, como o suor de algo conquistado,

Pelo sucesso de algo valoroso, como é querer e ser querido e amado.

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 05/09/2022
Código do texto: T7598633
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.