SONETO À UM AMIGO

Flor do deserto, que brota em meio ao nada

oásis bendito que finda a sede maldita

pedaço de verde que resiste ao fogo na mata

és pérola na concha, beleza rara escondida.

Da alegria, mensageiro e portador

das agústias, acalanto e calmaria

dos erros, compreensivo e sem rancor

nas trevas és luz, és um novo dia.

Na vida és raro, na morte és alento

precioso relicário de segredos inconfessos

tens o dom de guardar e cuidar do sentimento

seja amor, rancor, ou o ódio professo

seja na agonia, na ira ou sofrimento

és tu amigo (sempre), meu único sustento.

Monica San
Enviado por Monica San em 04/12/2007
Código do texto: T765121
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