Unifiquemos

Nesta minha fusão de sinalefas

Unifico dentre a morte à sílaba,

Polimerizo o que se vai nas levas,

De quem se foi e quem se unifica.

Mato o hiato da tinta e das penas,

No versar da poesia morrem lidas,

E lerão os versos voados nas tréguas

D’um soneto de frases sem as mínguas.

No fim, tudo é preso a conexão,

Retificado, grudado nas formas,

Mas para a vida, formas morrerão.

Nada melhor juntar o que farão, 

E que portanto, silabar as mortas

Poesias é fazer perfeição.     

Reirazinho
Enviado por Reirazinho em 14/12/2022
Código do texto: T7671796
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