Necrópoles
Quando o coveiro o habilidoso da pá
Revela os mistérios do cadáver interior
Só é perdido o ciente do plano maior
Ele não sente medo do inferno de lá.
Assim, o podre coração jaz na cova já
Sua irreversível lesão gasta a maior
Nas chagas começou a desgraça inferior
Em que mal dos tecidos carcomidos lá.
Caro carniceiro dos registros complexos
Grude a seiva desta carcaça no caixão
Que ela vai escapar do veneno na veia.
O santo demente o agente destes reflexos
No sábio da desgraça presumida na mão
Eu não daria nada na perda que incendeia.
DR FLYNN