Soneto ao meu tio José

Soneto ao meu tio José

Cidadão nobre e pacato

Meu distinto companheiro

Quero deixar seu retrato

No meu verso prazenteiro

Seu papel de comboieiro

Completa bem meu relato

Você fora um brasileiro

Modesto, puro e cordato

Através da almocrevia

Você buscava alegria

Pra sua sobrevivência

Sem cometer desvario

Esse meu querido tio

Viveu com muita prudência

Malhadinha berço nato

Terra da minha paixão

Eu sinto meu coração

Vítima do seu recato

Nesse modesto relato

Presto minha gratidão

Ao meu querido rincão

Berço sincero e pacato

Malhadinha seu pudor

Faz eu lembrar com amor

Da minha progenitura

Solo dos meus ancestrais

Reduto que viu meus pais

Partirem pra sepultura

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 08/02/2023
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