Debilitada
Tudo o que mais ama foi de ti retirado
Nem te restou o mero o poder de fazer
Tudo que és foi duramente arrancado
Somente débil é capaz de se reconhecer
Daquilo que és foi duramente alvejado
Frágil, tão adoentada, mas como ver?
Se não aparenta teu fardo amarrado?
O passar da vida só resta a esmorecer
De todas as dores, é a mais agonizante
Queima os nervos como em um inferno
No corpo, só o medo não é paralisante
Sabido é que o sofrimento será eterno
Expectativa para a melhora é distante
Não há cura para um tremor interno