Guardai-vos do meu canto, os meus horrores

Guardai-vos do meu canto, os meus horrores

Mantém-se em segurança a luz da aurora

Que a treva feito praga se assenhora

Te enclausurando em negros corredores

Da vida eu tive tristes dissabores

Marcas profundas que não vão embora

E contrariando as dores de outrora

Me acampo junto com os sonhadores

Despindo toda a treva do semblante

É necessário seguir adiante...

...e nem por um deslize olhar pra trás

Mais vale seguir estrada duvidosa

Que relembrar de noites tenebrosas

Que tomam o meu riso e a minha paz

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 21/02/2023
Reeditado em 23/02/2023
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