Soluços do Vento

Oh,vento manso, nessa imensidão,

Quem vem atrás de ti e te persegue,

Seria a noite escura ou o clarão?

Tão triste quanto tu - qu’isso não negues...

Nos braços dessa terra, tu és divino,

Tens um pulsar de saudade cruel.

Eu nunca sei quem sou, falta-me o tino

De aventurar-me tal qual teu corcel.

E nessa dor, que é imensa e te tortura,

Padeces solidão nessa clausura?

Talvez do teu amor que nunca vem...

Saudade de ti mesmo ou de ninguém,

Soluços tantos nesse pobre peito.

- És triste como eu e não tem jeito.

Magmah
Enviado por Magmah em 13/12/2007
Reeditado em 15/01/2008
Código do texto: T776049
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