SONETO CASUAL

SONETO CASUAL

Eu crio sem querer um novo verso

Vejo aos poucos nascer a poesia

Companheira minha do dia-a-dia

Pois a amo é bem verdade, eu confesso

Ela deu-me tudo, nada mais peço

A não ser um verso de alegria

Que ao ouvido soe como melodia

E case na métrica qu’ ora meço

Rabisco versos sobre quase tudo

Só pelas rimas falo poesia

Sequer nada sai do meu lábio mudo

Se nada escrevo dá-me uma agonia

Mas se crio um soneto eu me ajudo:

O que era loucura vira calmaria

Francisco Monteiro
Enviado por Francisco Monteiro em 13/12/2007
Código do texto: T776969
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