Do Cerne ao Ápice

Vestindo-me de cores, tal como uma borboleta,

que pousa leve em mim e disponha que eu voe,

procuro a metade, que suporte firme a veneta,

que me traga a luz da lua, para que assim entoe.

Uma sonoridade ímpar, delicada e perfumada,

para esse teu infindável nome que em mim ecoa,

quando a chama que se desloca de ti, enluarada,

padroniza absolutamente tudo que se destoa.

E foi da existência do caminho ao encontro,

ganho o nirvana que me envias por correio,

junto a emoção em sorrisos, que demonstro.

Porto-te em mim, habito aos meios do teu seio,

tudo o que vivencio está exposto em meu rosto,

és em mim, nobre, do cerne ao ápice, és o veio.

Samira Vilaça Araújo
Enviado por Samira Vilaça Araújo em 19/05/2023
Reeditado em 28/11/2023
Código do texto: T7792366
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