QUAL COLIBRI...
Silva Filho
Meu coração adejava sobre o amor
Para entender, de perto, a essência,
Pois tem a Natureza ampla conivência
Com o colibri adejando sobre a flor!
Por onde passa vai deixando seu olor
É assim que o amor perpassa resistência
Do coração quedado em convalescência
Prisioneiro que se fez de um langor!
Imarcescível tem sido a flor do colibri
Atrás do peito tem alguém que quer sorrir
Se o destino cuidar bem da estação...
Falar de amor é tão-somente um corolário
Insinuando algum segredo ao fadário
Quando o verso está vestido de paixão!