NÃO HÁ

Não há em um soneto quem poética visse

Quando se quer, o amor, no verso cantar

Ele encanta, faz ao leitor, assim, encantar

Por ter aquele agrado, sem ser uma tolice

Ama tudo isso, e nunca é uma vã chatice

Deixa escorrer pelas mãos o doce poetar

Os sussurros do coração e então cativar

O viver, fugaz, por conseguinte a velhice

Tem olhar na inspiração, belo e fecundo

Tem abraço, tem gesto, se alimenta disto

E o sentimento, aí, alto, melhor do mundo

Supera a trova desigual, cada imprevisto

Suspira, poetisa as sensações ao mundo

E a emoção muito mais que apenas isto...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

28 maio de 2023, 15’05” – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 28/05/2023
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