APELO

Atende mulher ao apelo desse poeta triste,

Não se faça de rogada, nem seja insensível,

Atende a este ser que por teu amor insiste;

Que fica junto a ti fragilizado e previsível.

Não vês que meu amor é intenso e te desejo,

Não sentes o carinho e afeto que lhe dedico?

E tripudias de mim negando-me um beijo,

E ao meu coração ferido também prejudico?

Poeta de muitas mulheres, mas tu escolhida,

Para ser dentre todas, aquela que ele entrega,

O coração e a alma e que lhe tem preferida.

Atende mulher, ao apelo desse poeta agora,

Antes que seja tarde, não deixe que ele parta,

Como se vão todos quando o amor não vigora.

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 16/12/2007
Código do texto: T780261
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