FIEL

Frenético, o verso cheio de agonia

Sobre a mágoa na escrita reclinada

Emoção e carência no peito velada

Poetadas em uma poética sombria

É sofrência versada, sensação fria

Duma saudade na prosa colocada

Sussurra o poema, na dor cevada

Impregnados na alma e na poesia

Era mais bela, outrora, só amando

Versos alegres e a poesia sorrindo

Formas plenas, agora, até quando?

Não te rias de mim, ó poema cruel

Afeto ao coração que vais pisando

Pois, insistindo, ao amor, serei fiel!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

02 junho, 2023, 20’00” – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 02/06/2023
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