Soneto da alma

Na vastidão do ser, a alma suspensa

Em tramas invisíveis a tecer,

Revela-se em mistério, a renascer,

Buscando no infinito a sua essência.

Em versos imortais, com eloquência,

Transcende o pensamento, o próprio ser,

E assim se encontra, enfim, a renascer,

Na eternidade da pura consciência.

Sutil como o murmúrio das marés,

A alma embeleza a noite mais escura,

Refletindo a luz que brilha em seus poros.

É farol de esperança, guia e guia,

Cantando em harmonia, entre os casais,

O hino dos poetas, doce melodia.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 23/06/2023
Código do texto: T7820787
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