Metamorfoses do Efêmero
Nas sendas da vida, um ser cambia,
Passageiro errante, destino incerto,
Em sua jornada, segue sempre alerta,
Das mudanças que o tempo lhe envia.
De forma efêmera, enfrenta a agonia,
Das alterações que o mundo coberto,
Lança sobre ele, qual véu desperto,
E o torna uma alma em eterna melodia.
Ah, Passageiro, és tu um viajante,
De transformações és companheiro,
Teu ser moldado pelo curso errante.
Mas na dança das mudanças, verdadeiro,
Persiste a essência, firme e constante,
No coração que bate, o amor derradeiro.