DESTINO

... e na minha poesia singular e frequente

Exausta e maltrapilha, o versejar desejou

Um olhar, gesto, uma poética impenitente

Mas, o destino na inspiração revés traçou

Agora, sussurrante e, sentimento torrente

Pouco importa os acasos que a maltratou

Pois, nas rimas descontente é indiferente

Se há prazo, importa é que o amor restou

Assim, adiante, a prosa fazendo história

Versos compondo sua inédita trajetória

Criando sentidos, suspiros e sensações

Entre hosanas e canseiras, rompe fiascos

A mão que traça agruras também dá laços

Aí, avança a poesia, com outras emoções!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16, outubro, 2023, 13’00” – Araguari, MG

Canal do YouTube:

https://youtu.be/SEKsL_EEffE

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 16/10/2023
Reeditado em 22/10/2023
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