ANOS NOVOS
Chego enfim ao final de mais um ano,
Nem me dou conta, em outro já estou;
O tempo não para, e célere passando,
Ano após ano, sobrevivendo eu vou.
Fui criança, adolescente, hoje adulto,
Indo à indesejada curva descendente,
Cada ano para mim agora um indulto;
E em cada novo ano sou sobrevivente.
Lembranças? - Há muitas, incontáveis;
Saudades? - Algumas delas marcaram;
Segredos? - Centenas e inconfessáveis.
Marcas no corpo, rugas denunciantes,
Ao longo desses anos veio e ficaram;
Tal qual amores sublimes e constantes.