7884-BANDEIRA DO ESTADO DA PARAÍBA-BRASIL - Soneto 7884-Noneto nº 421- 14º da série de 27-Por Sílvia Araújo Motta/ BH/MG/Brasil.

7884-BANDEIRA DO ESTADO DA PARAÍBA-BRASIL

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Soneto 7884-Noneto nº 421- 14º da série de 27

Versos decassílabos-sáficos-heroicos.

Rimados ABAB, ABAB, CDC, EDE;

Sílabas sonoras fortes, na 4ª, 6ª, 8ª,10ª sílabas.

Por Sílvia Araújo Motta/ BH/MG/Brasil.

Cad. 34 da Acad. Letras Cap. Médico JGR da PMMG.

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Dentre os Estados é a menor região;

a cor vermelha traz o NEGO, enfim,

pois João Pessoa teve a morte e então

a parte preta é o luto...triste fim.

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Memórias contam... O mal causou traição,

vingança, em fatos, viu final ruim;

outras bandeiras, tinham outra ação;

o crime não compensa, vê o motim.

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O paraibense desta boa terra,

manancial que o peito, à frente avança,

lembra a altivez que a dor mortal encerra.

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Várias revoltas com vitória e ardor...

Quando heroísmo, que este céu alcança:

pobreza, graves secas, muito amor.

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Belo Horizonte, 4 de dezembro de 2023

https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7946815

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4100-BANDEIRA DO ESTADO DA PARAÍBA-BRASIL(14ª das 27)

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Acróstico informativo nº 4100

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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B-Bandeira do Estado da PARAÍBA

A-Apresenta sua capital João Pessoa,

N-Na região Nordeste. Traz na cor preta

D-Dignidade do luto que se apossou do povo,

E-Em 1929; com a morte de João Pessoa,

I-Indicado para Vice-Presidente do Brasil;

R-Revela na palavra NEGO no vermelho,

A-A 1ª pessoa do presente do indicativo,

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D-Do verbo negar o que o poder desrespeitou:

A-Ao remeter a não aceitação, por parte de J.

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P-Pessoa, do sucessor indicado por W. Luís.

A-À desrespeitar o rodízio entre SP e MG.

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R-Representação rubro-negra foi contrária à

A-Aliança Liberal, como revolta paraibana:

Í-Indicação do paulista Júlio Prestes tumultuou.

B-Bandeira foi alterada em setembro de 1930

A-Às vésperas da revolução para Getúlio Vargas.

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Belo Horizonte, 29 de novembro de 2011.

https://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/3363909

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HINO DO ESTADO DA PARAÍBA

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Letra: Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo

Composição: Abdon Felinto Milanês

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Estribilho:

Salve, ó berço do heroísmo,

Paraíba, terra amada,

Via-láctea do civismo

Sob o céu do amor traçada!

1-No famoso diadema

Que da Pátria a fonte aclara

Pode haver mais ampla gema:

Não há Pérola mais rara!

2-Quando repelindo o assalto

Do estrangeiro, combatias,

Teu valor brilhou tão alto

Que uma estrela parecias!

3-Nesse embate destemido

Teu denodo foi modelo:

Qual Rubi rubro incendido

Flamejaste em Cabedelo!

4-Depois, quando o Sul, instante,

Clamou por teu braço forte,

O teu gládio lampejante

Foi o Diamante do Norte!

5-Quando, enfim, a madrugada

De novembro nos deslumbra,

Como um sol a tua espada

Dardeja e espanca a penumbra!

6-Tens um passado de glória,

Tens um presente sem jaça:

Do Porvir canta a vitória

E, ao teu gesto a Luz se faça!

Estribilho:

Salve, ó berço do heroísmo,

Paraíba, terra amada,

Via-Láctea do civismo

Sob o Céu do Amor traçada!

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LEI ESTADUAL DA PARAÍBA 704 de 1930.

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Art 1º

Terá o Estado bandeira própria cujos característicos serão regulados por decreto do poder executivo.

Art 2º

A bandeira terá dois terços de cor rubra e um de cor negra, ficando esta do lado do mastro.

Parágrafo único. Na parte rubra ficará a palavra "Négo",(NEGO) escripta (escrita) em caracteres brancos, na proporção de um vigésimo para o todo.

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SAIBA MAIS:

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1-A bandeira da Paraíba só foi restituída pelo artigo 139 da Constituição Estadual de 1947 em 26 de julho de 1965, e confirmada pela lei estadual nº 3 919, de 26 de julho de 1965, e nº 3489, 30 de agosto de 1967.

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2- Na década de 1920 houve um movimento político que promovia a supressão dos símbolos estaduais e municipais em favor dos símbolos nacionais. Dentre seus adeptos, destaca-se o então presidente do Paraná, Caetano Munhoz da Rocha, que, em 1922, propôs aos governos de todas as unidades da federação que abolissem os símbolos locais.

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3-Nesse contexto o presidente da Paraíba, Sólon de Lucena, extinguiu a bandeira estadual através da Lei nº 553, de 7 de novembro de 1922, passando o estado a utilizar a bandeira nacional.

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4-O estado só voltou a ter bandeira própria em 1930, quando a bandeira do nego foi instituída.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Ribeiro, Clóvis (1933). Brazões e Bandeiras do Brasil. São Paulo: São Paulo Editora. 387 páginas

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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7946815

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 04/12/2023
Reeditado em 04/12/2023
Código do texto: T7946815
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