SONETO DA FELICIDADE

Por uma tal felicidade, matéria de raro valor

da vida penhora-se os dias e as horas

ao tempo se faz o mais forte louvor

espera-se em vida alcançar suas glórias

Não sabe-se ao certo se ela é real

nem sabe-se dela à quem se destina

se é devaneio, se é bem vital

ou trata-se apenas de uma bela sina

Ser feliz é luz, é brilho que a tudo ofusca

felicidade plena é sonho de vida

não há contento em pequenos bocados

passa-se todo o tempo nessa gana atrevida

perde-se todo o viço pelo sonho trocado

e não se atina que tanto (dela) perdeu-se na busca

Monica San
Enviado por Monica San em 29/12/2007
Reeditado em 29/12/2007
Código do texto: T795952
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