DESILUDIDA

 

Da vida posso dizer que nada sei,

senão o que um dia pensei saber...

Percebendo num instante que errei

e que então já nada poderia fazer!

 

Ousei viver com total liberdade...

Quase faleci de intensidades,

quando descobri, que na verdade ,

sou feita de quimera e vaidades.

 

Amei o mundo, e fui sincera.

Ardia-me no peito tal paixão...

Não fui leviana e nem efêmera!

 

Sim, afirmo: tudo o mais é nada!

Hoje nem um pardal trago na mão,

senão essa poesia mal rimada!

 

 

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