Solilóquios
Na solidão da noite, em solilóquios,
Eu falo ao eco dos meus pensamentos,
Na dança sutil dos meus sentimentos,
Busco as respostas em meus próprios rios.
Em cada sombra, vejo os desafios,
E em cada estrela, vejo os meus lamentos.
Na alma ecoam tantos sofrimentos,
Neste palco onde ensaio os meus vazios.
Ah, doce solidão, cruel abismo,
Onde mergulho os sonhos e o cansaço,
E encontro o eco do meu próprio pranto.
Mas na quietude, encontro o altruísmo,
E me descubro em pleno devaneio,
No recôndito, encontro o meu encanto.