Amor eterno

Quando feita de pó, a doce vida

cedeu espaço à tão severa morte,

ficando presa em sua própria sorte,

onde tem sua esperança esvaída.

Minha alma, pelo amor, foi consumida,

e não há afago que me reconforte,

nem atadura que preencha o corte

desta nefasta, lúgubre ferida.

Se a morte tudo leva em ousadia,

resta-me então, nesta noite tão fria,

aceitar minha sina tristemente.

Sabendo que outra vez não viverei,

E nem lembrado talvez eu serei,

mas vou amar, incessante, eternamente!

Instagram: @autoralexandretoledo

Alexandre Toledo
Enviado por Alexandre Toledo em 04/04/2024
Código do texto: T8034841
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