ARREPENDIMENTO #MR#

Oh tempo cruel, tão imperdoável!

No teu domínio perdemos o juízo,

Deixando o amor de lado, tão visível,

Em troca de futilidades, num prejuízo.

Nos desviamos do que vale a pena,

Cegados pela ilusão do momentâneo,

Deixando passar o que nos amena,

E perdendo o que é mais espontâneo.

O tempo foge, implacável e veloz,

E deixamos escapar o que importa,

Ficando apenas com o vazio algoz.

Mas ainda há tempo de mudar a sorte,

De dar valor ao que realmente nos toca,

E viver a vida mirando em outro norte.