SONETO PARA MEU VELHO PAI
Busquei sempre na vida ser alguém
Aos meus filhos dedicado por inteiro
Se ontem fui Prefeito de Limoeiro
Hoje sou do Brasil mais um refém
Mas não trago tristeza no meu peito
Só carrego amor e gratidão
Venha cá, por favor, me dê a mão
Quem quiser aprender a ser direito
Nunca ponha sua mão em nada alheio
Vil metal, jóia, prata ou ouro em pó
Pois nem sempre o fim justifica o meio
Fé em Deus, como teve o justo Jó
Considere a família o seu esteio
Coma apenas o pão do teu suor