MEU CORAÇÃO
Meu coração faz pocotó, pocotó,
Bate num ritmo titubeante.
Minha cardio disse: - Não se amedronte,
Que ainda te resta o catimbó.
Um remédio vai te deixar pior.
Eu te receitaria um purgante,
Feito em água quente, quase fervente,
Mas pode ser que a tripa dê um nó.
Vá e coma tudo, até feijoada,
Tudo mesmo não esqueça de nada,
Que uma coisa te posso garantir.
Falo direto e sem arrodeio,
Que ao morrer, morre de bucho cheio,
Depois do arroto é hora de partir.
Da médica vou cumprir sem receio,
Ao pé da letra o conselho DADO.