Fantasia... Realidade...

Cada toque dela era como a neve, gelo frio...

Nenhum suspiro quente, nenhuma lágrima...

E somente um olhar de esgueira, distante...

Um futuro diante de mim assim se abriu:

Havia uma luz no fim do túnel, libérrima

Como uma fada, borboleta, fantasia instante...

Seus lábios calaram na escuridão da noite

E seu vulto desapareceu no silêncio da manhã....

Havia apenas os murmúrios das ondas do mar....

Esperei por ela, esperei também pela morte...

Acordei de um sonho religioso, memórias pagãs...

Eu busquei no fogo, na água, na terra e no ar...

Um simples poema respondeu minha pergunta:

Era ela realidade e fantasia, e ambas disjuntas!...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/05/2024
Reeditado em 09/05/2024
Código do texto: T8059583
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