QUANDO O CARNAVAL CHEGAR

A lágrima escorreu por minha face,
foi única, foi triste, foi sincera.
Eu bem tentei retê-la, usei disfarce.
Rasguei a fantasia, uma quimera,

chegou o carnaval, chegou a festa.
Há tantos foliões despreocupados!
A lágrima escondida ao canto resta,
contempla essa alegria dos feriados.

Chegou o carnaval e os coloridos,
nas ruas, nos salões, também nos trios.
Confete e serpentina, já esquecidos.

o choro agora corre nos vazios...
Tal máscara, restou dos tempos idos,
a festa que acabou, mas eu sorrio.


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