O Canto da Sereia

Sou eu os tons de rosa em teu vermelho,

Teu estado alterado de consciência,

Reflexo bem no fundo lá do espelho

Que ainda põe à prova tua incoerência.

A droga que circula na tua veia

E o assunto que te faz sair do sério.

O canto cego e surdo da sereia,

A que será eterna em seu mistério.

Por ti desconsidero regras várias,

Permeias os meus sonhos mais secretos

E somos um do outro, é lei sumária.

Fartaste minha vida como um deus

E, inspiração nas noites solitárias,

Serei pra sempre a Lira em versos teus.

Magmah
Enviado por Magmah em 28/01/2008
Reeditado em 16/05/2010
Código do texto: T836675
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