1734-CINZAS NADA MAIS

1734- CINZAS NADA MAIS

Soneto clássico-decassílabo-sáfico-heróico-didático nº 1734

Por Sílvia Araújo Motta

Triste qua(res)ma! (Quar)ta-(fei)ra... (di)a

de faxi(nar) pro(ble)mas; (fal)so a(mor)

não é guar(da)do! (Tem)po (que a)va(li)a

a peni(tên)cia, (vi)da, (mor)te e (dor!)

Lágrima (des)ce, o (pei)to (me a)li(vi)a;

apaga a (cha)ma, (luz) que es(tá) sem (cor.)

Sem arco-(í)ris,( na)da (mais) ha(vi)a!

Ingrati(dão) fe(riu,) ma(tou) a (flor.)

Agora és (pó!) Co(man)do (meu) des(ti)no!

Tens alfor(ri)a!) (Eu) e (tu) ja(mais!)

Não quero (ver) fin(gi)do o(lhar) fe(ri)no!

Levas lem(bran)ças, (dou)-te o perdão!

Depois de um (so)pro? (Cin)zas , (na)da (mais...

Este é meu (pre)ço.(Que)ro (paz), ra(zão!)

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Belo Horizonte, 31 de janeiro de 2008.

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Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 01/02/2008
Reeditado em 01/02/2008
Código do texto: T841864
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