A uma Consorte
Vês o astro de fogos adornado
Em películas reluzentes a partida
Vês teu amor crescer da morte a vida
Crês no ímpio do reino do bem danado.
O empíreo marcado na loucura ao prado
A roseira secando na alma perdida
A Madalena da escritura esquecida
O cravo vermelho da apatia taxiado.
Deixa o amor errado e vem cá ó adorada
Vês o oceano que atravessei para amar-te
Num delírio amoroso interminável.
Vês meu vestuário azul por desejar-te
Vês que com ela sou tudo ou nada
Nos olhos de Morgan a insuperável.
DR DMITRI