A uma Consorte

Vês o astro de fogos adornado

Em películas reluzentes a partida

Vês teu amor crescer da morte a vida

Crês no ímpio do reino do bem danado.

O empíreo marcado na loucura ao prado

A roseira secando na alma perdida

A Madalena da escritura esquecida

O cravo vermelho da apatia taxiado.

Deixa o amor errado e vem cá ó adorada

Vês o oceano que atravessei para amar-te

Num delírio amoroso interminável.

Vês meu vestuário azul por desejar-te

Vês que com ela sou tudo ou nada

Nos olhos de Morgan a insuperável.

DR DMITRI

Dr Dmitri
Enviado por Dr Dmitri em 01/02/2008
Código do texto: T842322