Força vital... poesia!
Há uma fonte que jorra do meu peito,
Uma ânsia de medo... a solidão habita
Somente a poesia, não há outro jeito,
Exerce sobre a alma a sua guarita.
Há um desejo infinito de amar a vida
Um sorriso guardado no cofre do tempo
Que expande dia após dia a ferida
Que a amargura traz ao relento.
Sonho de ser feliz, sonho e esperança,
Quimera... doce, porém ilusão tardia.
Tudo encanta sob o véu da primavera.
É tão lindo o jardim da lembrança
Que tece fio a fio cada verso da poesia
E me deixa, fugazmente, uma criança!