Força vital... poesia!

Há uma fonte que jorra do meu peito,

Uma ânsia de medo... a solidão habita

Somente a poesia, não há outro jeito,

Exerce sobre a alma a sua guarita.

Há um desejo infinito de amar a vida

Um sorriso guardado no cofre do tempo

Que expande dia após dia a ferida

Que a amargura traz ao relento.

Sonho de ser feliz, sonho e esperança,

Quimera... doce, porém ilusão tardia.

Tudo encanta sob o véu da primavera.

É tão lindo o jardim da lembrança

Que tece fio a fio cada verso da poesia

E me deixa, fugazmente, uma criança!

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 09/02/2008
Código do texto: T852499