"Violino desafinado"

Quisera em sinfonia magistral,

Demonstrar meu amor brilhante,

Que da alma brota em sonante,

Num violino que toquei sem igual.

No desafinado violino da vida,

Que se perdem em nota de "dó",

Continuo encontrando-me...só,

Numa sonata que executo tão sofrida.

Recomeçar novos acordes, é sofrer,

Ao delírio deste som entristecido,

É reviver aquele amor já fenecido.

Assim te guardo no estojo do passado,

Onde pra sempre ficaras desafinado...

Nunca mais, por mim, serás tocado.

WILSON FONSECA
Enviado por WILSON FONSECA em 11/02/2008
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