Não Confunda seu Político

Não sei o porquê de tanto alarde
Se o que fiz, fiz com inocência,
Meus gastos de agora ou mais tarde,
São gastos com sua aquiescência.

Não creio que tu foste um covarde,
Mas sou fruto de sua preferência,
Afinal tu foste um bom confrade
Ao doar-me a sua conivência.

Mas agora reclamas de meus gastos,
E queres surrupiar o meu cartão.
Acusa-nos de maus e de nefastos,

Quem nos nomeou com a própria mão.
Benditos os capins desses bons pastos
Que tiram do amigo a atenção.