Um Soneto, dois Desejos.
- Conduza-me sua até a parede,
Se perca com força em meu enlouquecer.
Ardo na ânsia do enorme prazer,
De tê-lo em meu corpo cheio de sede.
- Ó Doce Morena! Venha cá na rede,
No balanço do amor vou te entreter.
Mas quero a cama pra ouvir-te gemer,
Pagando promessas que fiz na parede.
Que parem o tempo em nossa cadência,
Ó divina Senhora de meus desejos!
Rogo ao Senhor e Sua clemência,
Viver toda vida a cobrir-te de beijos,
- Ó meu amor, que tua pura indecência
Dê aos meus risos seus melhores ensejos!
- Conduza-me sua até a parede,
Se perca com força em meu enlouquecer.
Ardo na ânsia do enorme prazer,
De tê-lo em meu corpo cheio de sede.
- Ó Doce Morena! Venha cá na rede,
No balanço do amor vou te entreter.
Mas quero a cama pra ouvir-te gemer,
Pagando promessas que fiz na parede.
Que parem o tempo em nossa cadência,
Ó divina Senhora de meus desejos!
Rogo ao Senhor e Sua clemência,
Viver toda vida a cobrir-te de beijos,
- Ó meu amor, que tua pura indecência
Dê aos meus risos seus melhores ensejos!