"Soneto à Rosa de Piracicaba".
Ó! Rosa de Piracicaba!... - Ó Rosa rubra e singela!
Por que razão, então, vens e me enganas?
Ainda que, involuntariamente, e, tu me inflamas,
E, arde o combustível dessa flor mais bela.
Ó Rosa cálida!... - Por que me fazes crer que Sorocaba?
É o solo, o humus de onde exalas o teu perfume?
Por que me fazes ver tua lucerna se abrir à Sol esfume?
Não; agora sei; ó Rosa cálida; teu perfume é de Piracicaba!
E eu que, inocente, me deixei, um dia, confundir,
Vejo a estrela que te acompanha ó Rosa no nadir,
Guiando teus passos nessa efemeridade.
E, eu, no zênite, ouço apenas os meus ais,
E, caminho sem amor, sem Deus, sem paz,
No rumo da minha lúdica eternidade.
Ó! Rosa de Piracicaba!... - Ó Rosa rubra e singela!
Por que razão, então, vens e me enganas?
Ainda que, involuntariamente, e, tu me inflamas,
E, arde o combustível dessa flor mais bela.
Ó Rosa cálida!... - Por que me fazes crer que Sorocaba?
É o solo, o humus de onde exalas o teu perfume?
Por que me fazes ver tua lucerna se abrir à Sol esfume?
Não; agora sei; ó Rosa cálida; teu perfume é de Piracicaba!
E eu que, inocente, me deixei, um dia, confundir,
Vejo a estrela que te acompanha ó Rosa no nadir,
Guiando teus passos nessa efemeridade.
E, eu, no zênite, ouço apenas os meus ais,
E, caminho sem amor, sem Deus, sem paz,
No rumo da minha lúdica eternidade.