Vai e Vem de Bem e Mal

Como uma criança que é pura ao nascer

A mente rústica imatura obscura inerente

Sofre contida na prisão de um breu saber

Sem percebermos contentamos somente

E num orgulho que não sei de onde vem

Passamos por cima de tudo e de todos

E só depois que a desgraça nos tem

É que olhamos dentro de nós um pouco

Talvez o cérebro não suporte todo o bem

E o mal contido se extrapole pra fora

Fazendo-nos ser maus como todos

E nesse frenesi de bem e mal vai e vem

É que apreendemos o bem toda hora

Passamos então a ser crianças de novo