MISTERIOSA...
Tendo ela as níveas mãos aparentes
Que abris a doce lida dos fadários
As concordâncias dos centenários
Ela a Lua na lucidez dos descontentes.
Pelo sangue fluídico dos parentes
Nos amores pungentes os contrários
Cantam a música de nítidos temerários
Do íntimo marcado dos amantes crentes...
Cânticos do ócio criativo que freme
No fluir sanguíneo da tez que preme
Entre os nervos e músculos vai fluindo...
Nas vontades táteis o que se espreme
No deleite de Afrodite o amor subindo
As lágrimas de alegria que vão caindo.
DR DMITRI