Soneto de nova vida
Dá-me algo doce para comer
Que meu coração está cansado de amarguras
Que está cansado de sofrer
Que nem sabe mais o que é comer
Dá-me algo real
Que se possa acreditar
E que se possa ver e sentir
Diante das angustias de minha alma
Dá-me algo pra beber
Que meu corpo apenas clama
Pela umidade de uma tarde seca
Dá-me um sangue novo
Que sangre até minar
Um novo corpo, uma nova alma, um novo coração
20-3-2008