Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos
Augusto, um poeta magistral,
se imortalizou como devia:
Doou, a todos versos que fazia,
o dom da sua verve genial.
Morria em cada verso no final,
para ressuscitar, em poesia,
o verbo que, de dor, se condoía,
enquanto ensaiva o funeral.
Dos Anjos! Ostentava o sobrenome!
A morte aplacava-lhe a fome
e a dor, solene musa, a razão.
Augusto foi bem mais do que um vate.
Foi um penhor que Deus pagou à arte
para divinizar a criação.
Augusto, um poeta magistral,
se imortalizou como devia:
Doou, a todos versos que fazia,
o dom da sua verve genial.
Morria em cada verso no final,
para ressuscitar, em poesia,
o verbo que, de dor, se condoía,
enquanto ensaiva o funeral.
Dos Anjos! Ostentava o sobrenome!
A morte aplacava-lhe a fome
e a dor, solene musa, a razão.
Augusto foi bem mais do que um vate.
Foi um penhor que Deus pagou à arte
para divinizar a criação.