Ares
Casco de ferro e espada de sangue
O santuário rubro da estranheza
Quando na guerra dos negros largue
A tempestade escura da tristeza.
Abismadas as bruxas Circe e Medéia
Julgando com as armas e sem alma
Nas mesmas chagas fere sem calma
No comando de uma infame alcatéia.
Nas brumas da morte uma certeza
Na obscuridade o golpe da aspereza
Nuvem vermelha de Ares na guerra.
Maldita sina do povo grego na crueza
Barcos de combate abatidos com frieza
Deus que adora ver o sangue que impera.
DR DMITRI