Ares

Casco de ferro e espada de sangue

O santuário rubro da estranheza

Quando na guerra dos negros largue

A tempestade escura da tristeza.

Abismadas as bruxas Circe e Medéia

Julgando com as armas e sem alma

Nas mesmas chagas fere sem calma

No comando de uma infame alcatéia.

Nas brumas da morte uma certeza

Na obscuridade o golpe da aspereza

Nuvem vermelha de Ares na guerra.

Maldita sina do povo grego na crueza

Barcos de combate abatidos com frieza

Deus que adora ver o sangue que impera.

DR DMITRI

Dr Dmitri
Enviado por Dr Dmitri em 31/03/2008
Reeditado em 01/04/2008
Código do texto: T924495