A Distribuição do Amor

Ouve a voz do rouxinol, ousado vivedor

Assim ecoa o amor; rumemos à caçada

Pelos bares de volúpia da treva enluarada

Evocando o divino albergue do claro amor.

Quem canta põe Venus a seu favor

Louvemos os primores da beleza sagrada

São belas as prendas que a vida oferecida

Gratuitamente coloca ao lírico dispor.

Sim! Pomposas curvas de bela cavala

Deslumbrada a mirar a face masculina

Sensualidade em êxtase, musa felina,

A lua cabe no olhar do deslumbramento

A face em oásis de benção resvala

Eclode o paraíso da volúpia num momento.