SAGRADA POESIA

Reluto embriagar a minha poesia,

Evito-lhe os delírios enlouquecidos;

Não a usarei para minha rebeldia,

Não a maltratarei com dores e gemidos.

Recuso a estética das futilidades,

Desconsidero o show da pirotecnia;

Jamais a entregarei às maldades

Nem a torturarei com a nostalgia.

Em tudo, como eu a tenha expressado,

Quando minha alma se confessa,

Tento dá-lhe tudo de mais sagrado;

Posto que a mim apenas interessa

Exaltar a vida, por ser um apaixonado,

Eis da minha poesia, sua promessa!

Jairo Lima
Enviado por Jairo Lima em 30/04/2008
Código do texto: T968265