A Ínsula Abjeta
Numa ínsula abraçada pelo Hades
Apavorante oceano de sangue vil
Restando adulador de face débil
No império de Satã as Denaides.
O viver ainda jaz no imaginário
Não tem o sangue rubro dos malvados
No apodrecimento flutuam inchados
Pestes insanas ferem o mortuário.
Uma estátua de bronze corroída surge
Nas chorosas lágrimas que aqui caem
Um amor jaz nos vermes que o roem.
Renuncia a tua colossal má sorte
Leva à mordida afiada da morte
Com Thanatos a dor tanto ressurge.
DR DMITRI