Soneto de Reencontro
Quando o vento tocar em teu rosto
Quando as mãos tecerem o destino
Quando teu abraço quebrar o desatino
Que da paixão removeu o gosto...
Quando das sombras surgir à chama
E ante a luz fugir o perigo
Quando o amante vier do amigo
E o tímido declarar que ama...
Quando tudo que é belo aparecer
E a estrela da manhã renascer
Será um novo dia para nós
E quando nele nos amarmos loucamente
Tecendo o passado, futuro e presente...
Será a hora, Marilia, de reatarmos o nós