Suspiros e insanidades
O espaço invisível aos olhos do mundo
Escondido e intocado pela realidade,
Mascarado e vestido de saudade
É o soluço do mar no abismo profundo.
Observando o balé das ondas graciosas
Em seu vai e vem monótono e triste,
Tem as feições do sonho que insiste
Em se fazer de noites insones e ociosas.
E na ânsia do amor fadado à própria sorte
Ao sabor do vento infestado de estrelas
Sob as luzes do luar são mil centelhas
Que viajam sem rumo... perderam o norte
Da realidade insana de sua maior desdita
À espera da remição de sua vida maldita!