REMINISCÊNCIAS.

O ócio da mente quando sofre solidão

É mais doloroso que a intensa atividade

Não consegue pensar, decidir pela razão

E mergulha no mar da angústia e ansiedade.

O ócio do corpo é descanso necessário e justo

No repouso da lida incessante do quotidiano,

Para atingir suas metas a qualquer custo

Sofre também diante da perda e do desengano.

O que mais maltrata um coração comabalido

É o descaso em sua existência tola e falaz,

É pensar no tempo gasto, já transcorrido

E perceber que nada volta e tudo ficou para traz,

É conceber a idéia de futuro pelo tempo ido

E saber que os verdes anos não voltam jamais!

Nísia Maria de Souza
Enviado por Nísia Maria de Souza em 21/05/2008
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