Origem da Lingua Portuguesa

A língua portuguesa é uma língua românica que se originou no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal. É derivada do latim falado pelos povos pré-romanos da Península Ibérica (Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios), a cerca de 2000 anos atrás. O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, nas Américas, a Goa, e outras partes da Índia, Macau na China e Timor-Leste. Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no Português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe.

Com mais de 260 milhões de falantes,[9] é, como língua nativa, a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. Além de Portugal, ele é oficial em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e, desde 13 de julho de 2007, na Guiné Equatorial,[10][11] sendo também falado nos antigos territórios da Índia Portuguesa (Goa, Damão, Ilha de Angediva, Simbor, Gogolá, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli). Possui estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul, na União Africana, na Organização dos Estados Americanos, na União Latina, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e na Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP).

Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu). No momento actual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (note-se que línguas como o inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes), situação a que o Acordo Ortográfico de 1990 pretende pôr cobro.

Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

O português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem a Luís Vaz de Camões, escritor português, autor de Os Lusíadas) e "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac[12]). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".[13]

Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas Africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas de base portuguesa. É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Maurícia, Suíça e África do Sul. Encontram-se, também, numerosas comunidades de emigrantes, em várias cidades em todo o mundo, onde se fala o português como Paris na França; Hamilton nas Ilhas Bermudas que faz parte dos territórios britânicos ultramarinos localizada no Oceano Atlântico; Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, Nova Jérsei e Miami nos EUA e Nagoia e Hamamatsu no Japão.

Luís Vaz de Camões

O português surge a noroeste da península Ibérica e desenvolveu-se, na sua faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e da Bética romana. O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos soldados e colonos romanos desde o século III a.C.. O contacto com o latim vulgar fez com que, após um período de bilinguismo, as línguas locais desaparecessem, levando ao aparecimento de novos dialectos. Assume-se que a língua iniciou o seu processo de diferenciação das outras línguas ibéricas através do contacto das diferentes línguas nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de diversos traços individuais ainda no período romano. A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano, durante a época das invasões bárbaras no século V quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se reflectiram no léxico. Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no século XV tornara-se numa língua amadurecida, com uma literatura bastante rica.

Chegando à península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas novilatinas", ou, ainda, "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana são substituídas pelo latim. Estrabão, um geógrafo da Grécia antiga, comenta num dos livros da sua obra Geographia que os turdetanos adoptaram os costumes romanos, e já não se lembravam da própria língua, sendo este o povo mais romanizado da época na península, habitando a região hoje chamada de Andaluzia, na Espanha. [17] A língua difundiu-se com a chegada dos soldados, colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas.

A partir de 409 d.C.,[18] enquanto o Império Romano entrava em colapso, a península Ibérica era invadida por povos de origem germânica e iraniana ou eslava[19] (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodos), conhecidos pelos romanos como bárbaros que receberam terras como fœderati. Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a língua da península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as comunidades ficaram isoladas, o latim popular começou a evoluir de forma diferenciada e a uniformidade da península rompeu-se, levando à formação de um proto-ibero-romance "lusitano" (ou proto-galego-português). Desde 711, com a invasão islâmica da península, que também introduziu um pequeno contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas falas românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca de mil palavras através do moçárabe-lusitano.

Os registos mais antigos que sobreviveram de uma língua portuguesa distinta são documentos notariais (ou tabeliónicos) do século IX, ainda entremeados com muitas frases em latim notarial (ou latino-romance). Essa fase da história da língua, que antecedeu o surgimento de uma escrita (scripta) portuguesa autónoma foi designada por "período proto-histórico" por José Leite de Vasconcellos e "período das origens" por Clarinda Maia. Embora a escrita tivesse uma aparência "alatinada" a língua falada era o galego-português.[carece de fontes]

Os mais antigos textos escritos em português constituem aquilo que Ivo Castro chamou a "produção primitiva portuguesa" e datam de inícios do século XIII. A partir de 1255 o português foi adoptado como ‘língua de registo’ na chancelaria régia (no reinado de D. Afonso III.

Trecho de poesia

medieval portuguesa

Das que vejo

non desejo

outra senhor se vós non,

e desejo

tan sobejo,

mataria um leon,

senhor do meu coraçon:

fin roseta,

bela sobre toda fror,

fin roseta,

non me meta

en tal coita voss'amor!

João de Lobeira

(1270?–1330?)

Portugal tornou-se independente em 1143 com o rei D. Afonso Henriques. A língua falada à época, o português antigo (antepassado comum ao galego e ao português modernos, do século XII ao século XIV), começou a ser usada de forma mais generalizada, depois de ter ganhado popularidade na Península Ibérica cristianizada como uma língua de poesia. Em 1290, o rei Dom Dinis cria a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, até então apenas conhecido como "língua vulgar" passasse a ser conhecido como língua portuguesa e oficialmente usado.

No segundo período do português arcaico, entre os séculos XIV e XVI, com as descobertas portuguesas, a língua portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e Américas. Hoje, a maioria dos falantes do português encontram-se no Brasil, na América do Sul. No século XVI, torna-se a língua franca da Ásia e África, usado não só pela administração colonial e pelos mercadores, mas também para comunicação entre os responsáveis locais e europeus de todas as nacionalidades. A irradiação da língua foi ajudada por casamentos mistos entre portugueses e as populações locais e a sua associação com os esforços missionários católicos levou a que fosse chamada Cristão em muitos sítios da Ásia. O Dicionário japonês-português de 1603 foi um produto da actividade missionária jesuíta no Japão. A língua continuou a gozar de popularidade no sudoeste asiático até ao século XIX.

Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram a sua língua mesmo depois de terem ficado isoladas de Portugal. A língua modificou-se bastante nessas comunidades e, em muitas, nasceram crioulos de base portuguesa, alguns dos quais ainda persistem, após séculos de isolamento. Encontra-se também um número bastante considerável de palavras de origem portuguesa no tétum. Palavras de origem portuguesa entraram no léxico de várias outras línguas, como o japonês, o suaíli, o indonésio e o malaio.

O fim do português arcaico é marcado pela publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende em 1516. O período do português moderno (do século XVI até ao presente) teve um aumento do número de palavras originárias do latim clássico e do grego, emprestadas ao português durante a Renascença, aumentando a complexidade da língua.

Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul-brasileira de Curitiba; o parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que homenageia os imigrantes portugueses e os países que adotam a língua portuguesa; originalmente eram sete as nações que estavam representadas em pilares, mas com a independência de Timor-Leste, este também foi homenageado com um pilar construído em 2007.[20]

Em março de 2006, fundou-se em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa.

Ver artigos principais: Diferenças entre o castelhano e o português e diferenças entre o galego e o português..

O português é uma língua indo-europeia, do grupo das línguas românicas (ou latinas), as quais descendem do latim, pertecente ao ramo itálico da família indo-europeia.

A língua portuguesa é, em alguns aspectos, parecida com a língua castelhana, tal como com a língua catalã ou a língua italiana, mas é muito diferente na sua sintaxe, na sua fonologia e no seu léxico. Um falante de uma das línguas precisa de alguma prática para entender um falante da outra. Além do mais, as diferenças no vocabulário podem dificultar o entendimento. Compare-se por exemplo:

Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (português)

Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)

Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do castelhano, os falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de entendimento. Isto acontece porque o português, apesar de ter sons em comum com o castelhano, possui outros que são únicos. No português, por exemplo, há vogais e ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas . Além disso, no português europeu há profunda redução de intensidade das sílabas finais e as vogais átonas finais tendem a ser ensurdecidas ou mesmo suprimidas. Esta particularidade da variedade europeia, que resulta do chamado ‘processo de redução do vocalismo átono’, dificulta a compreensão por parte de falantes castelhanos, galegos e brasileiros.

O português é, naturalmente, relacionado com o catalão, o italiano e todas as outras línguas latinas.

Há muitas línguas de contato derivadas do ou influenciadas pelo português, como por exemplo o patuá macaense de Macau. No Brasil, destacam-se o lanc-patuá derivado do francês e vários quilombolas, como o cupópia do Quilombo do Cafundó, de Salto de Pirapora, no estado brasileiro de São Paulo.

[editar]Distribuição geográfica

Ver artigos principais: Geografia da língua portuguesa e Lusofonia.

Em destaque, países e regiões onde o Português é língua oficial

Em destaque, países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O português é primeira língua em Angola, Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe e Moçambique.

A língua portuguesa é também a língua oficial de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e uma das línguas oficiais da Guiné Equatorial (com o espanhol e o francês), de Timor-Leste (com o tétum) e de Macau (com o chinês). É bastante falado, mas não oficial, em Andorra, Luxemburgo, Namíbia e Paraguai. Crioulos de base portuguesa são as línguas maternas da população de Cabo Verde e de parte substancial dos guineenses e são-tomenses.

O português é falado por cerca de 190 milhões de pessoas na América do Sul, 16 milhões de africanos, 12 milhões de europeus, dois milhões na América do Norte e 330 mil na Ásia.

Dentre as línguas, oficiais e primeiras, faladas numa significativa quantidade de países, o Português é a única cujos países falantes (7 nações) não fazem fronteira com outro país da mesma língua. Tal não ocorre com o Inglês, com o Francês, o Espanhol, o Árabe. Os territórios colonizados por Portugal não se sub-dividiram em diversos países, como ocorreu com as colônias da Espanha nas Américas, com as colônias da França e do Reino Unido na África. Nem os países originados pela expansão árabe islâmica pela Ásia e África mantiveram a unidade política.

A CPLP ou Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é uma organização internacional constituída pelos oito países independentes que têm o português como língua oficial. O português é também uma língua oficial da União Europeia, Mercosul e uma das línguas oficiais e de trabalho da União Africana. A União Latina é outra organização internacional constituída por países de línguas românicas como o português. A língua portuguesa tem ganhado popularidade como língua de estudo na África, América do Sul e Ásia.

Portais de Países e Regiões de Língua Oficial Portuguesa

Angola Brasil Cabo Verde Guiné-

-Bissau Macau Moçambique Portugal São Tomé

e Príncipe Timor-

-Leste

[editar]Dialectos

Ver artigo principal: Dialectos da língua portuguesa

A língua portuguesa tem grande variedade de dialectos, muitos deles com uma acentuada diferença lexical em relação ao português padrão seja no Brasil ou em Portugal [24][25] .[26] Tais diferenças, entretanto, não prejudicam muito a inteligibilidade entre os locutores de diferentes dialectos.

Os primeiros estudos sobre os dialectos do Português europeu começaram a ser registados por Leite de Vasconcelos no começo do século XX. Mesmo assim, todos os aspectos e sons de todos os dialectos de Portugal podem ser encontrados nalgum dialecto no Brasil. O português africano, em especial o português são-tomense, tem muitas semelhanças com o português do Brasil. Ao mesmo tempo, os dialetos do sul de Portugal (chamados "meridionais") apresentam muitas semelhanças com o falar brasileiro, especialmente, o uso intensivo do gerúndio (e. g. falando, escrevendo, etc.). Na Europa, o dialecto "transmontano-alto-minhoto" apresenta muitas semelhanças com o galego. Um dialecto já quase desaparecido é o português oliventino ou português alentejano oliventino, falado em Olivença e em Táliga.

Após a independência das antigas colónias africanas, o português padrão de Portugal tem sido o preferido pelos países africanos de língua portuguesa. Logo, o português tem apenas dois dialectos de aprendizagem, o europeu e o brasileiro. Note-se que na língua portuguesa europeia há uma variedade prestigiada que deu origem à norma-padrão: a variedade de Lisboa. No Brasil, o dialecto de mais prestígio é o falado pelos habitantes cultos das grandes cidades, sendo os mais difundidos na mídia o de São Paulo e o do Rio de Janeiro. Os dialectos europeus e americanos do português apresentam problemas de inteligibilidade mútua (dentro dos dois países), devido, sobretudo, a diferenças fonéticas e lexicais. Nenhum pode, no entanto, ser considerado como intrinsecamente melhor ou mais perfeito do que os outros.

Dialectos de Portugal

1. Dialectos portugueses insulares açorianos. Ouvir registo sonoro recolhido em Ponta Garça (São Miguel).

8. Dialectos portugueses insulares madeirenses. Ouvir registo sonoro recolhido em Câmara de Lobos.

4. e 10. Dialectos portugueses setentrionais: dialectos transmontanos e alto-minhotos. Ouvir registo sonoro recolhido em Castro Laboreiro (Minho).

9. 6. 5. Dialectos portugueses setentrionais: dialectos baixo-minhotos-durienses-beirões. Ouvir registo sonoro recolhido em Granjal (Viseu).

7. Dialectos portugueses centro-meridionais: dialectos do centro litoral. Inclui Coimbra, Leiria e Lisboa. Ouvir registo sonoro recolhido em Moita do Martinho (Leiria).

2. e 3. Dialectos portugueses centro-meridionais: dialectos do centro interior e do sul. Ouvir registo sonoro recolhido em Serpa (Beja, Alentejo).

Regiões subdialectais com características peculiares bem diferenciadas

Dialectos portugueses setentrionais

Região subdialectal do Baixo-Minho e Douro Litoral. Inclui o Porto. Ouvir registo sonoro recolhido em Vila Praia de Âncora (Viana do Castelo).

Dialectos portugueses centro-meridionais

Região subdialectal da Beira Baixa e Alto Alentejo: zona centro-meridional. Ouvir registo sonoro recolhido em Castelo de Vide (Portalegre, Alentejo).

Região subdialectal do Barlavento do Algarve. Ouvir registo sonoro recolhido em Porches (Algarve).

Um mapa mais preciso da classificação Lindley Cintra pode ser encontrado nesta página do Instituto Camões.

[editar]Dialetos do Brasil

Dialetos do Brasil

Há pouca precisão na divisão dialetal brasileira. Alguns dialetos, como o dialeto caipira, já foram estudados, estabelecidos e reconhecidos por linguistas, tais como Amadeu Amaral. Contudo, há poucos estudos a respeito da maioria dos demais dialetos e, atualmente, aceita-se a classificação proposta pelo filólogo Antenor Nascentes e outros.[carece de fontes]

1. Caipira - interior do estado de São Paulo, norte do Paraná, sul de Minas Gerais, sul de Goiás e leste de Mato Grosso do Sul (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)

2. Maranhense, Piauiense (Nordestino) - Maranhão e Piauí

3. Baiano - região da Bahia (Nordeste)

4. Fluminense (ouvir) - Estado do Rio de Janeiro (capital e regiões litorânea e serrana) (Sudeste)

5. Gaúcho - Rio Grande do Sul, com alguma influência do castelhano, como dizer "bueno", "griz", "cucharra" e "entonces" (Sul).

6. Mineiro - Minas Gerais (Sudeste)

7. Dialetos nordestinos - Conjunto de dialectos falados na Região Nordeste, com exceção da Bahia.

8. Nortista - estados da bacia do Amazonas (ouvir) - (o interior e Manaus têm falares próprios)

9. Paulistano - cidade de São Paulo e proximidades

10. Sertanejo - Estados de Goiás e Mato Grosso. Se assemelha aos dialectos mineiro e caipira.

11. Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina. Este dialeto sofre inúmeras variações de pronúncia de acordo com a área geográfica, sendo influenciado pela pronúncia de São Paulo e Rio Grande do Sul com influências eslavas no Paraná e em algumas regiões de Santa Catarina, e na maioria das regiões deste estado influências portuguesas e gaúchas. Há pequena influência nas áreas de colonização alemã com sotaque.

Dialectos de Angola

Português de Angola

Benguelense - província de Benguela

Luandense (ouvir) - provincía de Luanda

Sulista - Sul de Angola

Huambense - Centro de Angola

[editar]Dialectos de Cabo Verde

Português cabo-verdiano. (ouvir) - Cabo Verde

[editar]Dialectos de São Tomé

Português são-tomense (ouvir) - São Tomé e Principe

[editar]Dialectos de Espanha

Fala da Extremadura ou fala de Xálima – Valverde do Fresno, Elas, São Martinho de Trebelho (variedade linguística do português)

Português oliventino – Olivença e Táliga, Espanha (em desuso; não protegido)

[editar]Outras áreas

Guineense (ouvir) - Guiné-Bissau

Macaense (ouvir) - Macau, China

Moçambicano (ouvir) - Moçambique

Timorense (ouvir) - Timor-Leste

Dialectos portugueses do Uruguai (Portunhol riverense, Fronterizo e Bayano) - Uruguai

[editar]Gramática

Os verbos são divididos em três conjugações, identificadas pela terminação dos infinitivos, -ar, -er, -ir (e -or, remanescente no único verbo, pôr, juntamente com seus compostos; este verbo pertence, todavia, à conjugação de infinitivos terminados em -er, pois tem origem no latim poner, evoluindo para poer e pôr). A maioria dos verbos terminam em ar, tais como cantar. De uma forma geral, os verbos com a mesma terminação seguem o mesmo padrão de conjugação. Porém, são abundantes os verbos irregulares e alguns chegam a ser até mesmo anômalos: ir, ser, saber, pôr e seus derivados apor, opor, compor, dispor, supor, propor, decompor, recompor, repor, sobrepor e antepor.

Tempos e aspectos

Há, no português, três tempos e diversos aspectos, a saber:

Presente, que exprime ações frequentes ou corriqueiras.

Pretérito, exprimindo ações terminadas no passado, sendo dividido em:

Pretérito imperfeito, ações inacabadas;

Pretérito perfeito, ações acabadas;

Préterito mais-que-perfeito, ação anterior a uma já acabada;

Futuro, que exprime ações pontuais que ocorrerão no futuro, sendo divididos em:

Futuro do presente, ações que serão executadas;

Futuro do pretérito, ações que poderiam ser executadas.

Na língua portuguesa, os verbos são divididos em seis modos, de acordo com o que exprimem:

Indicativo, para exprimir fatos tidos como certos;

Conjuntivo ou Subjuntivo, para exprimir suposições;

Imperativo, para exprimir instruções;

Condicional, para exprimir condições (normalmente, tendo como base suposições);

Infinitivo, formas verbais que não exprimem nada autónomos, sendo dividido em:

Infinitivo Pessoal, em que cada forma corresponde a uma pessoa;

Infinitivo Impessoal, em que a forma dá nome ao seu verbo;

Formas nominais, sendo estas o Gerúndio, muito utilizado na Conjugação Perifrástica. Participio Passado ou Adjectivo Verbal, utilizada para tempos compostos e para a Voz Passiva, e Infinitivo Impessoal.

[editar]Conjugação Perifrástica

A Conjugação Perifrástica refere-se a não-tempos — chamemos-lhe assim porque, embora esteja gramaticalmente correcto utilizar qualquer uma das formas abaixo, estas não são tempos verbais na nossa gramática.

Podemos utilizar a Conjugação Perifrástica para exprimir os seguintes sentidos:[29]

Necessidade - ter de + infinitivo (ex.: Eu tenho de melhorar a Wikipédia.);

Certeza - haver de + infinitivo (ex.: Hei-de conseguir melhorar.);

Intenção - estar para + infinitivo (ex.: Estou para melhorar.) ou estar prestes a + infinitivo (ex.: Estou prestes a melhorar.);

Realização futura - verbo ir no presente do indicativo + infinitivo do verbo principal (ex.: Vou ler o artigo sobre a Língua Poruguesa na Wikipédia.)

Realização próxima - verbo estar no presente do indicativo + a + infinitivo (ex.: Estou a editar a Wikipédia.) ou verbo estar no presente do indicativo + gerúndio (ex.: Estou editando a Wikipédia.)

Realização gradual - verbo ir no presente do indicativo + gerúndio (ex.: Vou editando a Wikipédia.)

Acontecimento simultâneo(1) - verbo ir no pretérito imperfeito do indicativo + a + infinitivo (ex.: Ia rever a Wikipédia quando recebi uma mensagem de correio electrónico.)

Acontecimento simultâneo(2) - verbo estar no pretérito imperfeito do indicativo + gerúndio (ex.:"Estava revendo a Wikipédia quando recebi uma mensagem de correio eletrônico.")

Probabilidade ou dever - verbo dever no presente do indicativo + infinitivo (ex.: Devo propor aquele artigo para destaque.)

Aconselhamento ou reflexão - verbo dever no pretérito imperfeito do indicativo + infinitivo (ex.: Devias ter proposto aquele artigo para destaque.) ou verbo dever no futuro do pretérito do indicativo + infinitivo (ex.: Deverias ter proposto aquele artigo para destaque.)

[editar]Vozes do verbo

Na Língua Portuguesa, tal como noutras línguas, existem as vozes activa e passiva do verbo.

A voz activa é utilizada para falar directamente com a pessoa, enquanto que a voz passiva é utilizada para relatar algo.

A voz activa utiliza-se conforme o exemplo a seguir: Eu como uma maçã.

A voz passiva é formada pelo verbo ser no tempo e modo pretendidos mais o participio passado do verbo pretendido (ex.: A maçã foi comida por mim.). Tenha em conta que a voz passiva só pode ser feita com verbos transitivos (verbos do género Como a maçã) e intransitivos (verbos do género Eu corro, que não precisam de acompanhamento de um complemento na frase).

Morfologia nominal

Todos os substantivos portugueses apresentam dois gêneros: masculino ou inclusivo e feminino ou exclusivo. Muitos adjetivos e pronomes, e todos os artigos, indicam o gênero dos substantivos a que eles se referem. O gênero feminino em adjetivos é formado de modo diferente dos substantivos. Muitos adjetivos terminados em consoante permanecem inalterados: "homem superior", "mulher superior", da mesma forma os adjetivos terminados em "e": "homem forte", "mulher forte". Fora isso, o substantivo e o adjetivo devem sempre estar em concordância: "homem alto", "mulher alta".

O grau dos substantivos é, de uma forma genérica, representado pelos sufixos "-ão, -ona" para o aumentativo e "-inho, -inha" para o diminutivo, ainda que haja numerosas variações para representar esses graus.

Os adjetivos podem ser empregados em forma comparativa ou superlativa. A forma comparativa é representada pelos advérbios "mais…que", "menos…que" e "tanto…quanto" (ou "como"), e a forma superlativa é representada pelas locuções "o mais" ou "o menos". Para representar o superlativo absoluto, pode-se ainda acrescentar os sufixos "-íssimo, -íssima" (alguns adjetivos, no entanto, fazem o superlativo absoluto com a terminação "-érrimo, -érrima", ou "-ílimo", "-ílima").

Os substantivos vêm geralmente acompanhados de um numeral, pronome ou artigo, assumindo variações de acordo com as funções sintáticas, a saber:

Nominativo (sujeito ou objeto direto): a, o, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo;

Genitivo (adjunto adnominal de posse): da, do, deste, desta, disto, desse, dessa, disso, daquele, daquela, daquilo;

Locativo (adjunto adverbial de lugar): na, no, neste, nesta, nisto, nesse, nessa, nisso, naquele, naquela, naquilo;

Dativo (objeto indireto): à, ao, àquele, àquela, àquilo (a preposição não se funde com os demais demonstrativos).

Os advérbios podem ser formados pelo feminino dos adjetivos, com o acréscimo do sufixo "-mente", por exemplo: certo = cert(a)mente.

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O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, com cerca de 228 500 entradas, 376 500 acepções, 415 500 sinónimos, 26 400 antónimos e 57 000 palavras arcaicas, é um exemplo da riqueza léxica da língua portuguesa.

O Português, quer em morfologia, quer em sintaxe, representa uma transformação orgânica do latim sem intervenção de qualquer língua estrangeira. Os sons, formas gramaticais e tipos sintácticos, com pequenas excepções, são derivados do latim; cerca de 90% do vocabulário ainda deriva da língua de Roma. Algumas mudanças tomaram corpo durante o Império Romano, outras tiveram lugar mais tarde. Na Idade Média Alta, o Português estava a erodir tanto como o francês, mas uma política conservadora reaproximou a língua ao latim.

Fonologia

Ver artigo principal: Fonologia do português

A língua portuguesa contém alguns sons únicos para falantes de outras línguas tornando-se, por isso, necessário que estes lhes prestem especial atenção quando a aprendem.

Consoantes do português

Bilabiais Labiodentais Dentais Alveolares Pós-alveolares Palatais Velares Uvular

Plosivas p b t̪ d̪ k g

Nasais m n ɲ

Fricativas f v s z ʃ ʒ ʁ

Laterais l ʎ

Tepes ɾ

Obs.: A fricativa uvular sonora 'ʁ' pode variar entre diferentes sotaques para a fricativa uvular surda 'χ', para a fricativa velar surda 'x' e para a fricativa glotal surda 'h'.

[editar]Diferenças de pronúncia entre Brasil e Portugal

Ver artigo principal: Pronúncia do português europeu e brasileiro

[editar]Exemplos de frases

Original AFI (pronúncia de Lisboa) AFI (pronúncia da cidade do Rio de Janeiro)

O português tem duas variedades escritas (padrões ou standards) reconhecidas internacionalmente:

Português europeu e africano (português europeu)

Português do Brasil (português brasileiro)

Empregado por cerca de 85% dos falantes do português, o padrão brasileiro é hoje o mais falado, escrito, lido e estudado do mundo. É, ademais, amplamente estudado nos países da América do Sul, devido à grande importância econômica do Brasil no Mercosul.

As diferenças entre as variedades do português da Europa e do Brasil estão no vocabulário, na pronúncia e na sintaxe, especialmente nas variedades vernáculas, enquanto nos textos formais essas diferenças diminuem bastante. As diferenças não são maiores que entre o inglês dos Estados Unidos e do Reino Unido ou o francês da França e de Québec.[30] Ambas as variedades são, sem dúvida, dialectos da mesma língua e os falantes de ambas as variedades podem entender-se apenas com pequenas dificuldades pontuais.

Essas diferenças entre as variantes são comuns a todas as línguas naturais, ocorrendo em maior ou menor grau, dependendo do caso. Com um oceano entre Brasil e Portugal, e ao longo de quinhentos anos, a língua evoluiu de maneira diferente em ambos os países, dando origem a dois padrões de linguagem simplesmente diferentes, não existindo um padrão que seja mais correto em relação ao outro.

É importante salientar que dentro daquilo a que se convencionou chamar "português do Brasil" e "português europeu", há um grande número de variações regionais.

Um dos traços mais importantes do português brasileiro é o seu conservadorismo em relação à variante europeia, sobretudo no aspecto fonético. Um português do século XVI mais facilmente reconheceria a fala de um brasileiro do século XX como sua do que a fala de um português. O exemplo mais forte disto é o vocalismo átono usado no Brasil, que corresponde ao do português da época dos descobrimentos. Este fato destrói todo um discurso muito comum no Brasil que procura minorar a herança portuguesa, valorizando apenas as influências africanas e italianas, assim como um discurso muito comum em Portugal que tenta fazer dos portugueses falantes com mais direitos e autoridade do que os brasileiros[carece de fontes]. Assim, a linguística não só retira qualquer autoridade de qualquer variante em relação às outras, como mostra que a distância entre as variantes e entre os seus falantes não é tão grande como muitos pensam.

Durante muitos anos os dois países estiveram de costas voltadas, legislando sobre a língua sem darem atenção um ao outro, nem aos restantes países lusófonos. O que mais afasta as duas variantes não é o seu léxico ou pronúncia distintos (considerados naturais até num mesmo país), mas antes o facto, pouco comum nas línguas, de seguirem duas ortografias diferentes. Por exemplo, o Brasil eliminou o "c" das sequências interiores cc/cç/ct, e o "p" das sequências pc/pç/pt sempre que não são pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do passado latino da língua que persistiu no português europeu.

Europa e África acção acto contacto direcção eléctrico óptimo adopção

Brasil ação ato contato direção elétrico ótimo adoção

Obs: No Brasil mantêm-se quando pronunciadas, como em facção, compactar, intelectual, aptidão etc.

Por seu lado, Portugal aboliu unilateralmente o trema em palavras como freqüente, enquanto no Brasil esse sinal continua sendo utilizado para indicar quando o "u" é pronunciado nas sílabas que/qui/gue/gui. Também ocorrem diferenças de acentuação devido a pronúncias diferentes. No Brasil, em palavras como acadêmico, anônimo e bidê usa-se o acento circunflexo por tratar-se de vogais fechadas, enquanto nos restantes países lusófonos estas vogais são abertas: académico, anónimo e bidé respectivamente.

[editar]Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990

Ver artigo principal: Acordo ortográfico de 1990

O Acordo Ortográfico de 1990 [31] foi proposto para criar uma norma ortográfica única, de que participaram na altura todos os países de língua oficial portuguesa, com a adesão da delegação de observadores da Galiza. Os signatários que ratificaram o acordo original foram Portugal (1991), Brasil (1995), Cabo Verde (1998) e São Tomé e Príncipe (2006).

Em julho de 2004 foi aprovado, em São Tomé e Príncipe, o Segundo Protocolo Modificativo, durante a Cúpula dos Chefes de Estado e de governo da CPLP. O Segundo Protocolo vem permitir que o Acordo possa vigorar com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de aguardar que todos os demais membros da CPLP adotem o mesmo procedimento, e contempla também a adesão de Timor-Leste, que ainda não era independente em 1990. Assim, tendo em vista que o Segundo Protocolo Modificativo foi ratificado pelo Brasil (2004), Cabo Verde (2005) e São Tomé e Príncipe (2006), e que o Acordo passaria automaticamente a vigorar um mês após a terceira ratificação necessária, tecnicamente o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1º de Janeiro de 2007.

Depois de muita discussão, no dia 16 de maio de 2008, o parlamento português ratificou o Segundo Protocolo Modificativo, estabelecendo um prazo de até seis anos para que a reforma ortográfica seja totalmente implantada. No entanto, não existe nenhuma data oficial para a vigência do tratado no país, pelo que se rege segundo a norma oficial de 1945.

No Brasil, houve a vigência desde janeiro de 2009, tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinado legislação sobre o acordo no segundo semestre de 2008, porém até 2012 as duas ortografias estarão vigentes.

[editar]Movimento para fazer do português uma das línguas oficiais da ONU

Existe um número crescente de pessoas que falam português, na mídia e na internet, que estão apresentando tal situação à CPLP e outras organizações para a realização de um debate na comunidade lusófona, com o objetivo de apresentar uma petição para tornar o português uma das línguas oficiais das Nações Unidas.

Em outubro de 2005, durante a convenção internacional do Elos Clube Internacional da Comunidade Lusíada, realizada em Tavira (Portugal), uma petição cujo texto pode ser encontrado na internet com o título "Petição para tornar o idioma português oficial na ONU" foi redigida e aprovada por unanimidade.Rômulo Alexandre Soares, presidente da Câmara Brasil - Portugal, destaca que o posicionamento do Brasil no cenário internacional como uma das potências emergentes do século XXI, pelo tamanho de sua população, e a presença da sua variante do português em todo o mundo, fornece uma justificação legítima para a petição enviada à ONU, e assim tornar o português uma das línguas oficiais da organização.

Outros fatores desvirtuam esta campanha. Embora o português seja uma língua cada vez mais importante a nível internacional, 4 em cada 5 falantes da língua portuguesa no mundo vivem em apenas um país, o Brasil. Isso ainda é distante da natureza internacional exigida para ser uma língua oficial da ONU. O alemão e o japonês não são línguas oficiais da ONU, por razões semelhantes, apesar de serem as línguas de poderosas economias mundiais.[35]

O português é eclipsado ainda mais na Europa, continente de origem de quatro das seis línguas oficiais da ONU (Inglês, francês, espanhol e russo). No contexto europeu, o português não está sequer entre as dez línguas mais faladas no continente, com um número de falantes comparável ao do búlgaro e tcheco (pt-BR) / checo (pt-PT).[carece de fontes]

Na África, o português é eclipsado como língua franca pelos continentais inglês e francês falados nos países que cercam Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Angola e Moçambique. Finalmente, na Ásia, um continente de várias línguas com centenas de milhões de falantes, a única nação soberana lusófona é Timor-Leste.

Fonte: Chupinado na cara de pau da Web, para os poetas que almoçam escrevendo e não "podem " sair do recanto.

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Enviado por Marcelo Naconeski em 09/10/2009
Reeditado em 07/05/2013
Código do texto: T1857299
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